segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Bingo

Bingo

O bingo é um dos favoritos dos alunos, se bem que os mais jovens precisem de instruções precisas antes de começar a jogar porque o jogo não é tão conhecido entre crianças e adolescentes.

Quando usar

Eu costumo usar bingos quando quero fazer uma revisão de vocabulário diferente ou quando há uma lição muito longa e que os alunos terão dificuldades de memorizar. Você pode usar para fazer um “geralzão” no final do ano ou semestre, antes de uma prova importante.

Como fazer

Se você tem muitos alunos o bingo poderá ser jogado em pares ou trios (se quiser reduzir o número de cartelas e que eles ajudem uns aos outros) ou no caso de classes com alunos muito novos esse recurso de pequenos grupos também poderá ter um resultado melhor que jogado individualmente.

Para preparar as cartelas eu recomendo que você use um site ou programa porque se for fazer manualmente dará um trabalho tremendo e – pior – poderá haver cartelas repetidas, o que prejudicará o resultado do jogo. No bingo as cartelas são individuais, mesmo que contenham exatamente as mesmas palavras ou figuras, elas devem estar em posições diferentes nas cartelas.

Se você é um expert em Excel poderá fazer uma tabela e inserir um grupo de palavras (umas 30 de cada vez) e fazer com que elas troquem de lugar, fiquem “dentro” ou “fora” daquelas cartelas que irá imprimir. Eu não sou expert em Excel e nem quero gastar muito tempo tentando fazer isso mas sei que é possível, baixei uma tabela assim de um site e sempre que vou preparar um bingo (uso-o mais com turmas de inglês avançado e só com palavras, sem figuras) recorro a ele.

Alguns desses programas e sites já têm sets de figuras pré-montados, você só tem que clicar naquelas que vai querer nas cartelas. Para encontrar esses sites que fornecem o serviço, digite na busca do Google: “bingo maker”.

Como montar e jogar

Há dois tipos de bingo de vocabulário: com figuras ou com palavras. No de palavras o professor vai lendo definições e os alunos marcam a palavra que corresponde à definição na cartela, é o tipo mais indicado para alunos de nível avançado.

Para alunos de nível básico e intermediário, as cartelas com figuras (apesar de serem mais onerosas) agradam mais e têm melhor resultado. Nesse caso o professor lê a palavra e os alunos marcam a figura correspondente.

Em vez dos tradicionais números, sorteie as definições (impressas em papel pequeno e dobradas dentro de uma caixa) ou as palavras. Aconselho a fazer cada set com no máximo 30 palavras e dar sempre um prêmio, que será anunciado antes. Pode ser uma caneta, um apontador, um estojo. O importante é que haja um prêmio.

Se você tem mais de 30 palavras, divida-as em grupos de 30, cada grupo sendo uma rodada. Para cada rodada você terá que usar cartelas diferentes e definições (palavras) para sorteio diferentes.

O aluno que preencher uma coluna (todas as palavras marcadas) na horizontal, diagonal ou vertical deve gritar “bingo” e se for confirmado que realmente acertou todas, ganhará o prêmio daquela rodada.

Se você não tem muito tempo ou tem umas 40 palavras, faça uma rodada só e depois (sem trocar as cartelas) já faça uma rodada “cartela cheia”, ganha quem marcar todas as palavras da cartela primeiro. Pode acontecer de haver mais um ganhador, dependendo de como foram feitas as cartelas e como foram tiradas (sequência).

Have fun!!!




Sugestões de instrumentos de avaliação

Alguns modelos de instrumentos de avaliação:

  • Trabalhos individuais
  • Trabalhos em grupo
  • Chamada oral (lousa)
  • Avaliações mensais
  • Avaliações bimestrais
  • Pesquisa
  • Debate
  • Participação e interesse do aluno em sala de aula
  • Projetos escolares
  • Exercícios e testes
  • Verificação de caderno
  • Produção textual
  • Leituras colaborativa, individual e coletiva.
  • Exercícios orais e escritos
  • Interpretação de texto de gêneros diversos
  • Cruzadinha
  • Caça-palavras
  • Coleta de dados
  • Observação de gravuras
  • Produção textual
  • Atividade de múltipla escolha
  • Jogral
  • Jogos cooperativos
  • Leitura interpretação de textos verbais e não verbais
  • Seminário
  • Dramatização

Memory Game

Memory Game

O jogo da memória é outra excelente maneira de envolver os alunos e fazer com que aprendam e memorizem sem perceber que estão “estudando”,o bom do jogo é que se você tem várias palavras ou expressões para trabalhar, não há um limite. Você tanto pode criar um jogo com 20 palavras / figuras para um nível básico como montar um super-jogo com 70 palavras para uma revisão antes da prova de uma turma avançada.

A ideia é fazer duas peças de cada palavra, uma com a palavra escrita e outra com a figura.

Embaralhe-as voltadas para baixo e ordene-as em fileiras sobre uma mesa. Cada aluno em sua vez irá virar uma carta e tentar virar depois a outra que “combina”. Quando acerta retira as duas cartas que ficam com ele e joga novamente, virando uma carta.

Quando erra o aluno vira as cartas para baixo de novo e o próximo jogador vira uma carta.

A ideia é que memorizem a posição das cartas, para quando virarem seu par lembrarem-se de onde estava a outra que “combina” com ela.

Fiz esse jogo algumas vezes para praticar lições que tinham muito vocabulário e o resultado foi excelente. Mesmo as palavras que as turmas anteriores (que não usaram o jogo) tinham muita dificuldade para memorizar foram lembradas com facilidade depois por eles.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Activity - "Hot potato"

  • Choose some of the vocabulary and grammar topics you´ve taught. (any level)
  • Prepare some questions based on this vocabulary.
  • Tell the students you´re going to play a song and they´re going to throw a ball to each other while the music is on.
  • When the music stops you should ask a question to the student who´s holding the ball.

This is a good activity to be done in the outdoors, because of the number of students in class.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Avaliação


I. Avaliação Diagnóstica

Os três tipos de avaliação

Marcelo Akira Inuzuka

Para poder falar sobre avaliação, é importante saber classificá-las. Bloom et. all [2] classifica as avaliações em três tipos:

1. Avaliação Diagnóstica

Geralmente é realizada inicialmente pelo educador para diagnosticar os pontos fracos e fortes do aluno na área de conhecimento em que se desenvolverá o processo de ensino-aprendizagem. O processo de ensino é um processo de construção de conhecimento e diagnosticar no início é como verificar se “a fundação da casa está boa para se iniciar a construção”, ou seja, se o aluno domina todos os pré-requisitos. Por exemplo, antes de ensinar as operações de multiplicação, é interessante saber se aluno domina bem o processo de soma. Assim, o resultado da avaliação diagnóstica pode apontar uma necessidade de revisão de um assunto que servirá de base para os seguintes, que poderá ser trabalhado individualmente ou coletivamente.

2. Avaliação Formativa

A avaliação formativa é geralmente realizada durante todo o processo de ensino-aprendizagem. É melhor aproveitada quando o resultado (feedback) é rapidamente fornecido para os alunos, permitindo que possam corrigir eventuais erros de interpretação do conteúdo ensinado. É um termômetro para o professor e o aluno saberem como o aprendizado está sendo desenvolvido, bem ou mal, permitindo que o aluno se recupere agilmente. Acontece no dia-a-dia da sala de aula, durante as atividades desenvolvidas pelo professor durante o processo ensino-aprendizagem.

3. Avaliação Somativa

Geralmente é realizada no final de um curso e é conhecida como 'prova', ou seja, serve para classificar se o aluno 'passou' ou não. Pela obrigatoriedade dos professores fornecerem 'notas', é a que é mais aplicada no ensino tradicional.

Função da avaliação diagnóstica

A avaliação diagnóstica possui uma importância elevada no processo de ensino-aprendizagem. Luckesi [14] argumenta que a avaliação deve ser diagnóstica, voltada para autocompreensão e participatipação do aluno.

Luckesi defende que a avaliação deva ser um instrumento auxiliar de aprendizagem (mais diagnóstica) e não para aprovação/reprovação de alunos (menos somativa): "...que (a avaliação) ela seja um instrumento auxiliar da aprendizagem e não um instrumento de aprovação ou reprovação dos alunos... Este é o princípio básico e fundamental para que ela venha a ser diagnóstica. Assim como é constitutivo do diagnóstico médico estar preocupado com a melhoria de saúde do paciente, também é constitutivo da avaliação da aprendizagem estar atentamente preocupada com o crescimento do educando. Caso contrário, nunca será diagnóstica".

Outro aspecto interessante é sobre a idéia de Luckesi da função da avaliação, como instrumento de autocompreensão do professor, aluno e sistema de ensino, permitindo descobrir os desvios:

"No que se refere à proposição da avaliação e suas funções, há que se pensar na avaliação como um instrumento de diagnóstico para o avanço e, para tanto, ele terá as funções de autocompreensão do sistema de ensino, de autocompreensão do professor e autocompreensão do aluno... O professor, na medida em que está atento ao andamento dos seus alunos, poderá, através da avaliação da aprendizagem, verificar o quanto o seu trabalho está sendo eficiente, e que desvios está tendo. O aluno, por sua vez, poderá estar permanentemente descobrindo em que nível de aprendizagem se encontra, dentro de sua atividade escolar, adquirindo consciência do seu limite e das necessidades de avanço."

Luckesi também acrescenta que para a avaliação funcionar como ferramenta de autocompreensão, deve ter um caráter participativo:

"Para que a avaliação funcione para os alunos como um meio de autocompreensão, importa que tenha, também, o caráter de uma avaliação participativa. Por participativo, aqui, não estamos entendendo o espontaneísmo de certas condutas auto-avaliativas, mas sim a conduta segundo a qual o professor, a partir dos instrumentos adequados de avaliação, discute com os alunos o estado de aprendizagem que atingiram."

Concluindo, Luckesi defende que a avaliação diagnóstica possui elevado valor didático, uma vez que permite uma correção de rumos do sistema de ensino, do professor e do aluno, durante o processo de ensino-aprendizagem por meio da autocompreensão, e que para que esta ocorra, deve ser participativa, através de diálogo adequado com os alunos.

O produto esperado da avaliação diagnóstica é a detecção de problemas, procurando indentificar causas e apontar soluções. Este processo deve ser realizado antes e durante todo o processo de ensino-aprendizagem, não no final, onde já não há mais tempo hábil para que se apliquem as devidas correções. Logo, percebe-se que a avaliação diagnóstica ou formativa gera um esforço maior do professor; este precisa conhecer a deficiência específica de cada aluno, de forma individualizada, autocompreensiva e participativa.

É então necessário reavaliar o processo de avaliação, aplicando avaliações diagnósticas em momentos estratégicos, e a partir da detecção de 'doenças' aplicar o 'remédio', mesmo que amargo. Somente assim é que podemos saudavelmente desenvolver um bom nível de educação.

Aplicando avaliações diagnósticas

Como foi dito aplicação de avaliações diagnósticas pode ser tanto no início ou durante um curso e tem várias formas de aplicação. Vamos apresentar alguns casos para que tornemos sua utilização mais clara.

Segundo Tarouco [33], a Avaliação Diagnóstica pode ser utilizada para realizar encaminhamentos ou reforço escolar para que o aluno resolva seus problemas juntamente com especialistas como psicólogos, orientadores educacionais, entre outros:

"...ocorre em dois momentos diferentes: antes e durante o processo de instrução; no primeiro momento, tem por funções: verificar se o aluno possui determinadas habilidades básicas, determinar que objetivos de um curso já foram dominados pelo aluno, agrupar alunos conforme suas características, encaminhar alunos a estratégias e programas alternativos de ensino; no segundo momento, buscar a identificação das causas não pedagógicas dos repetidos fracassos de aprendizagem, promovendo, inclusive quando necessário, o encaminhamento do aluno a outros especialistas (psicólogos, orientadores educacionais, entre outros)."

Por outro lado, Swearingen [32], explica que a avaliação diagnóstica é utilizada para determinar a necessidade de reestudo:

"Na prática, o propósito da avaliação diagnóstica é para medir, antes do processo de ensino, cada deficiência, competência, fraqueza, conhecimentos e habilidades. Possuindo tais dados, isto permitirá que o professor oriente seus alunos e ajustem o curriculum para suprir cada necessidade individual...

A importância de cada tipo de avaliação

Os tipos de avaliações não são excludentes entre si. Uma avaliação pode ter características diagnósticas, formativas e/ou somativas ao mesmo tempo, servindo para dois objetivos simultaneamente.

Um bom processo de ensino-aprendizagem consiste em um ciclo iterativo em que se diagnostica, forma, classifica e diagnostica novamente. Geralmente, um educador que negligencia um ou outro tipo de avaliação provavelmente não deve colher bons resultados.

Caso o professor não tenha diagnosticado no início, pode cometer o erro de tentar ensinar algo que o aluno não é capaz de aprender, por falta de conhecimentos básicos para construir seu conhecimento.

Texto adaptado, http://wiki.sintectus.com/bin/view/EaD/AvaliacaoDiagnostica - acessado em 16/fev/2011

Outras fontes:

www.eaprender.com.br

http://www.udemo.org.br/RevistaPP_02_03AvaliacaoDiag.htm

http://www.luckesi.com.br/pergunda_e_respostas_questao_11.htm

Sugestão de leitura: Cipriano Carlos Luckesi, Avaliação da aprendizagem escolar, Cortez Editora.

II. Estratégias

Sugestão de leitura: Antoni Zabala, A prática educativa – como ensinar, Artmed Editora.

school subjects - 6th grade



O tópico "school subjects" faz parte do Programa de Ensino do 6ºano, uma sugestão de atividade para as primeiras aulas é pedir que os alunos montem seus "schedules" em inglês.


6th Grade Schedule



1

2

3

4

5

6

Mon

Portuguese

Geography

English

History

Math

Science

Tues

English

English

History

PE

PE

Portuguese

Wed

Math

Math

IT

IT

Portuguese

Portuguese

Thurs

English

Geography

History

IT

Science

Science

Fri

English

PE

Math

Art

Art

English